O esporte em nossos dias é um
instrumento de grande valor para as elites que controlam e buscam controlar a
consciência das pessoas. Através do esporte procuram deixar as pessoas bestializadas,
vivendo quase como zumbis sem personalidade própria, vivem com a consciência
alienada, como se aquilo que estão vendo fosse à essência de suas vidas.
A cada momento a mídia estampa em
suas propagandas, que custaram milhões, o rigor da competição do momento, como
se aquilo fosse o ato final de uma grande peça teatral, deixando seus
espectadores bestializados, sem noção que aquilo é somente mais uma das
artimanhas do jogo do poder que envolve os “donos do mundo”.
Hoje envolvendo muitos recursos
financeiros as grandes corporações utilizam os jogos para promover suas marcas
explorando os competidores e sugando-os todas as suas forças corporais,
utilizando-os para poder afirmar que a
sua marca é melhor do que a do seu concorrente.
O esporte é subjugado ao ideário
do capital, verificamos na Copa das Confederações, que apenas favorece a uma
série de atos, que envolve política, economia e o jogo do poder e
nada mais e, o povo feliz se deliciando do néctar dos deuses, recebe as imagens
dionisíacas do grande espetáculo da vida.
Parafraseando o grande Cazuza, pena dos inocentes que se sentem
como reis e rainhas em uma festa pobre que os donos do poder armaram para lhes
convencer que o mundo não passa de uma grande dionisíaca festa com todos os
holofotes apontados para suas consciências alienadas.
O esporte que deveria promover
uma autêntica comunhão social, infelizmente perde sua essência lúdica para
tornar uma fonte de corrupção e de alienação dos seres humanos.
Povo feliz, povo bestializado com as imagens fantásticas que recebe dos meios de comunicação como se aquela fosse a única realidade, todas as pessoas tem que estar presente a este evento, mesmo estando em sua residência, devem sentir a experiência de participação social. Qual a nossa participação nestes jogos? A verdade é que somos condenados apenas a aplaudir as sobras da caverna que está em nossa frente, ou seja, as imagens transmitidas pelas emissoras de televisão. Imagens do mundo maravilhoso do faz de conta capitalista, onde a propaganda nunca mostra um produto dizendo o que ele é de verdade. Vende uma imagem rodeada de mensagens daquilo que o produto na verdade não é.
Povo feliz, povo bestializado com as imagens fantásticas que recebe dos meios de comunicação como se aquela fosse a única realidade, todas as pessoas tem que estar presente a este evento, mesmo estando em sua residência, devem sentir a experiência de participação social. Qual a nossa participação nestes jogos? A verdade é que somos condenados apenas a aplaudir as sobras da caverna que está em nossa frente, ou seja, as imagens transmitidas pelas emissoras de televisão. Imagens do mundo maravilhoso do faz de conta capitalista, onde a propaganda nunca mostra um produto dizendo o que ele é de verdade. Vende uma imagem rodeada de mensagens daquilo que o produto na verdade não é.
O esporte, algo essencial aos
seres humanos deve dar o grito de liberdade para que o espírito libertador do
esporte revitalize seus
valores e que faça aquilo que está em seu princípio a competição para o
desenvolvimento dos competidores e do próprio ser humano. Para tanto, é
imprescindível que haja a emancipação das atividades esportivas como instância lúdica e momento de confraternização e não seja apenas para iludir e alienar os seres humanos, favorecendo as grandes corporações para expor sua marca e vender seus produtos marcas neste estúpido mundo do
faz de conta capitalista.